“Design e inovação para o caminho da boa informação”
A Internet oferece meios para disseminar a boa informação, entretanto, na mesma medida acaba facilitando a expansão da desinformação, que visa induzir ao erro ou distorcer a realidade através da omissão, modificação ou minimização de informações; e das fake news, que são pautadas em fontes inverídicas em diversas plataformas de veiculação.
Em 2022, o IHC traz o tema “Caminhos da Interação”, fazendo uma alusão aos caminhos que convergem e se cruzam em prol de um objetivo comum. Alinhado a essa visão, a Competição de Design propõe a reflexão sobre os caminhos da interação que levam à desinformação e às fake news, que têm se mostrado tão danosas à sociedade, em âmbitos como saúde, educação, política, meio ambiente, cultura etc. O fenômeno nocivo das fake news foi potencializado com a atual disseminação das tecnologias de informação e comunicação digitais, apontando para a relevância de se considerar os fatores humanos associados a este tema. Assim, soluções inovadores que visem o Design para o caminho da boa informação podem ajudar neste processo, auxiliando usuários a procurar, identificar e/ou analisar a desinformação e as fake news.
Desafio: Os participantes são convidados a desenvolver soluções digitais que apoiem a reflexão, o conhecimento, a denúncia ou o combate à desinformação, em todas as suas formas, seja conteúdo falso, fabricado, manipulado, etc. Desejam-se soluções que apontem para “caminhos da informação e do conhecimento”, por meio da interação proposta nas soluções de design.
Objetivo: A solução deve ajudar uma ou mais esferas específicas da sociedade a lidar com o problema das fakes news e desinformação, promover a conscientização das pessoas sobre o problema e sobre a importância do letramento midiático e/ou incentivar à denúncia ou a checagem dos fatos.
Expectativas: O produto de design digital pode ser de qualquer tipo, explorando diferentes paradigmas de interação (como Computação Ubíqua, Computação Vestível, Internet das Coisas, Arte Digital Interativa, Interfaces Multimodais, Multiverso, dentre outros), evitando propostas unicamente centradas em aplicativos móveis ou aplicações web. Incentivam-se, portanto, soluções que incorporem o digital em objetos físicos do cotidiano. É fundamental que o problema seja bem caracterizado, apresente uma sólida base para o estabelecimento dos requisitos e necessidades, e que o processo de design seguido para se conceber a solução proposta seja relatado.